sábado, 22 de março de 2008

A TAÇA DA LIGA E NOSSA



Não tenho palavras para dizer o que sinto.

Só consigo dizer...


VITOOOOOOOOOOOORIAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!

quarta-feira, 19 de março de 2008

BAIRRO SETÚBAL NO RECIFE


Realmente o bairro de Setúbal não existe no mapa da cidade o que existe é a Rua Setúbal. É uma pequena área localizada no bairro de Boa Viagem, porém com características próprias. Esse pedaço de Boa Viagem é tão diferente que deram esse apelido. É uma zona quase que totalmente residencial, seu comércio limita-se a pequenos estabelecimentos.

Por ser uma área relativamente nova (só começou a se desenvolver na década de 1970) foi premiada com um planeamento urbano pouco comum em Recife. São ruas largas, arborizadas e, apesar de não haver quase nenhum pedestre circulando, suas calçadas são bastante largas.


É um bairro predominantemente verticalizado, porém algumas mansões e casas de classe média construídas nas décadas de 1970 a 1990 ainda resistem. Por estar numa área militar e por sua proximidade com o aeroporto, os edifícios mais altos se concentram numa faixa entre o mar e o canal do Rio Jordão (algo em torno de 1,5Km). Os grandes ainda não chegaram por aqui, creio que o edf. mais alto tenha algo em torno de 30 andares, mas estrutura urbana e espaço é o que não falta por aqui.

Alfenim in http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=449090

segunda-feira, 17 de março de 2008

FINAL TAÇA DA LIGA


É já no próximo dia 22/03/2008, ás 20h30 no estádio do Algarve, que o VITÓRIA vai defrontar o Sporting na primeira final taça da Liga entre o VITORIA e o Sporting.
Todos esperamos mais uma Taça para Setúbal.


FORÇA VITÓ0OOORIAAAAAA.

quarta-feira, 12 de março de 2008

O Póles - Avenida 1ª Fase

A primeira fase da intervenção do "PÓLES" na avenida Luísa Tody(placa central)já esta concluída, a primeira vista não gostei do que vi, onde havia bancos de jardim, canteiros e uma ampla área pedonal agora é só carros. O parque será pago?
Vamos esperar pelo fim da obra e rezar para que não nasça ali outro mamarracho.

sábado, 8 de março de 2008

A RUA E O BECO - MIGUEL SOUSA TAVARES


Miguel Sousa Tavares
hoje escreve assim no Expresso:



"Setenta mil professores, segundo a Fenprof, estarão hoje nas ruas de Lisboa a manifestar-se. Querem a morte de todas as reformas ensaiadas nos últimos dois anos por Maria de Lurdes Rodrigues e, obviamente, querem também a cabeça de Maria de Lurdes Rodrigues.

Desde que há Ministério, desde que há Educação, desde que há democracia, que não me lembro de a Fenprof e os sindicatos da Educação terem deixado de exigir a cabeça do ministro ou ministra em funções. Começou há muitos anos, quando Sottomayor Cardia se lembrou de fazer uma lei de gestão das escolas e Universidades em que (vejam lá a ironia e o escândalo) os conselhos directivos eram maioritariamente compostos por professores e não por funcionários e alunos.

Na altura, gritou-se que o fascismo estava de volta e hoje quase que se grita o mesmo, porque a ministra se lembrou de propor a figura de um director para as escolas.


Julgou-se, a certa altura, que o problema poderia estar em os ministros da Educação serem homens, ditando ordens e instruções a um universo essencialmente feminino. Seguindo à letra o discurso feminista oficial de que as mulheres são melhores para a governação porque têm maior capacidade de diálogo, entendimento, etc., e tal, entrou-se na moda dos ministros mulheres, a ver se a coisa acalmava.

Não acalmou: o problema não estava aí. E, a menos que se siga a sugestão ditada há dias ironicamente por Maria de Lurdes Rodrigues - experimentar uma loira burra - há que procurar as origens do confronto em outras razões.

Durante muitos anos, e para garantir uma paz podre no sector, todos os governos, incluindo os socialistas, renunciaram a tentar mudar o que quer que fosse. A política de educação estava entregue aos professores e as escolas aos sindicatos. O grosso dos ministros foi do PSD e os sindicatos estavam nas mãos da facção do PSD dirigida por Manuela Teixeira, e a do PCP e companheiros dirigida pelo crónico Paulo Sucena.

Como nada de essencial no «statu quo» estava em causa, o confronto centrou-se na ineficácia funcional do Ministério. Anos a fio fomos confrontados com o espectáculo confrangedor de ver os dirigentes sindicais deleitados com as dificuldades e problemas crónicos da colocação de professores e os dramas reais dos professores “não efectivos” que viviam com a casa e a vida às costas, um ano no Algarve outro no Minho.

Sem nenhum pudor, tornou-se claro que, quanto pior funcionasse o Ministério e mais problemas viessem para os professores desse mau funcionamento mais felizes andavam os sindicatos. Hoje, são ambos problemas resolvidos e cuja resolução ninguém se lembrou de enaltecer: os professores são colocados a tempo e horas e têm contratos que lhes garantem três anos de permanência no mesmo local.

Essa frente de luta sindical acabou, mas os trinta anos que ela durou deixaram marca. Os sindicatos da Educação tiveram uma contribuição decisiva para sucessivas gerações de alunos prejudicados e para a derrota nacional na frente educativa. Nunca tivemos falta de professores, falta de escolas, falta de dinheiro para a Educação. Gastámos como em nenhum outro sector e, em percentagem do PIB, mais do que a maioria dos países europeus. E tudo isso serviu para nada, para formar gerações de ignorantes, sem préstimo no mercado de trabalho de hoje ou para acumular taxas terceiro-mundistas de abandono escolar. Eu, se fosse professor, estaria, no mínimo, incomodado com os resultados. Porque é preciso muita má fé para sustentar que a culpa foi apenas dos ministros da Educação que tivemos - todos, sem excepção, incompetentes.

Nesta altura do campeonato já toda a gente percebeu que o problema não está em Maria de Lurdes Rodrigues, como também não estava no sacrificado ministro da Saúde Correia de Campos. O problema é mais fundo, mais antigo e mais complicado de enfrentar: Portugal é, de há muito, um país mental e estruturalmente corporativo e qualquer reforma que qualquer governo intente esbarra sempre contra uma feroz resistência da corporação atingida. E para que serve uma corporação? Para proteger os medíocres, não os bons. Acontece com os professores, com os médicos, com os magistrados, com os agentes culturais, com os empresários encostados ao Estado.

Certo que aquele labiríntico organigrama da avaliação dos professores parece, à primeira vista, uma obra-prima de burocracia. Certo que a ministra parece demasiado precipitada e intransigente, adepta de uma atitude de fazer primeiro e avaliar depois. Certo que, como tantas vezes sucede, ela parece ter perdido já a paciência para discutir o pormenor, se não lhe concederem o essencial. Mas, no essencial, ela tem razão e todos nós, que não estaremos hoje a desfilar em Lisboa, já o percebemos. Ela quer mudar as coisas, recusa conformar-se com os resultados de trinta anos a nada fazer; a corporação quer que tudo o que é determinante continue na mesma.

Todos percebemos que a gestão das escolas não pode ser tarefa única dos professores, mas de grande parte da sociedade civil interessada e isto é o que mais atinge uma corporação cuja sobrevivência depende da auto-regulação desresponsabilizadora - vejam como os magistrados ficam logo abespinhados de cada vez que alguém sugere invadir o que chamam a sua sagrada “independência”, que é causa primeira da total falência da justiça. Todos percebemos que um professor que falta às aulas ou vê os seus alunos nada aprenderem e não se preocupa com isso não pode e não deve progredir na carreira e ganhar o mesmo que outro que se preocupa com os seus alunos e com as suas aulas. Todos percebemos que um professor que falta a uma aula pode e deve ser substituído por outro que está na escola, sem aula para dar e dentro do seu horário de trabalho - como sucede todos os dias e com a maior naturalidade cá fora, no mundo ‘civil’, em qualquer empresa ou qualquer local de trabalho. É isto o essencial.

Infelizmente, Maria de Lurdes Rodrigues não tentou ou não conseguiu cativar para o seu lado e para as suas reformas os bons professores, que seriam os maiores interessados e beneficiários delas. Deixou que ficassem isolados e que, pouco a pouco, fossem arrastados pela onda de ‘bota-abaixo’ da Fenprof. Talvez seja este o destino inevitável de qualquer tentativa que se faça de quebrar o poder paralisante das corporações. Talvez haja sempre uma maioria de acomodados que vejam em qualquer mudança um sinal de perigo para a paz podre em que se habituaram a viver. Estas coisas vêm de longe e estão entranhadas: no tempo de Salazar, o grande sonho do português era arranjar emprego para a vida no Estado - o ordenado era garantido assim como a progressão por antiguidade e a reforma ao fim de 36 anos; não lhe era exigido nem mérito nem resultados e jamais seria despedido, a menos que ousasse contestar o Governo. Com a democracia, se a fé no Estado e no emprego público se mantiveram, a única coisa que mudou é que as corporações do sector público já podem contestar os governos. Mais: fazem-no sempre que acham que os governos pretendem mudar o Estado, de que eles se julgam os guardiões.

E é por isso mesmo que a queda de Maria de Lurdes Rodrigues teria o efeito de um toque a finados por qualquer futura tentativa de reformar o Estado e mudar o país."

8 de Março - Dia Internacional da Mulher


É um dia comemorativo para a celebração dos feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.

A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na viragem do século XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão económica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.

Existem outros acontecimentos que possam provar a tese como o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da história de Nova Iorque.

Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. após uma declaração do Partido Socialista da América. Em

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher serviram de estopim para a Revolução russa de 1917. Depois da Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviéticohomenssimpatia ou amor pelas mulheres da sua vida — um tanto semelhante a uma mistura dos feriados ocidentais Dia da Mãe e Dia dos Namorados. O dia permanece como feriado oficial na Rússia (bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia), e verifica-se pelas ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres (quaisquer mulheres). Quando à Checoslováquia integrou o Bloco Soviético, esta celebração foi apoiada oficialmente e gradualmente transformada em paródia — ver MDŽ. permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a sua vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os manifestavam a sua

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.

terça-feira, 4 de março de 2008

FIGURAS TíPICAS DE SETUBAL



FRANCISCO AUGUSTO DA SILVA FINURA, natural de Setúbal, 77 anos. Quem o não conhece na cidade? Recuando trinta anos no tempo andava ele com a sua bicicleta especial a fazer acrobacias na Avenida Luisa Todi. As habilidades que os jovens actualmente fazem já eles as fazia de olhos fechados nessa altura, sempre de fato-macaco, lenço impecavelmente branco, cachimbo e barba à "Popeye".
Depois do Finura acrobata em bicicleta foi o Finura hipnotizador, mergulhador, inventor, operário especializado em profissões não especializadas, fazem parte do seu curriculum. Considerando-se Operário especializado em trabalhos não especializados, Francisco Finura tem este invejável "curricullum":
PROFISSÕES E HABILITAÇÕES - Professor de Hipnose, Telepatia, Retensão Memorial, Psicanálise, Magnetismo e Fascinação, Numismata, Arqueólogo, Inventor, Erudito Investigador e Coleccionador.Astro internacional de Cinema, artista de variedades, Ilusionista, Fakir, Toureiro, Marinheiro de Longo Curso, Escafandrista, Cozinheiro, Industrial de Conservas, Serralheiro, Torneiro, Bate-chapa, Mecânico, Electricista, Afinador de Bicicletas, Cromador, Recauchutador, Vulcanizador e Polidor de Metais. DESPORTO - Ex-Professor de Natação, Mergulhador profissional, Homem-Rã, Lutador, Boxeur, Judoca, Ciclista, Water-Pool Man, Vela, Remo, Ski Aquático, Pesca Submarina, Hóquei em patins, Basquetebol e Voleibol. DIPLOMAS - Diplomado pela Escola de Psicologia de Nancy (França), Diploma do Instituto de Socorros a Náufragos (Portugal) e Diploma de Dador de Sangue do Hospital de Setúbal.
CONDECORAÇÕES - Medalha do Instituto de Socorros a Náufragos: 29 salvamentos.Rei do Carnaval de Setúbal em 1968, 1969 e 1970.

No seu vasto leque de invenções constam a "finelina" um porção milagroso que supostamente ponha os animais a falar, consta que o Finuras ao testar a referida porção no seu cão de estimação o mesmo morreu, mas antes de morrer ainda teve tempo de dizer "...olá Finuras...".