terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O dialecto da minha terra.


Recebi um mail, que esta espectacular acerca do dialecto da minha terra.

"O prrometidê póste acêrrca do dialéte da nha terrã:

Labutes, a cidade onde ê nasci têm o dialéte más benito de todo o Perrtegal.
Temes uma data de bairres em que se fálã dialétes diferrentes. O nosse clube é o VItÓrria, que na é grrande, é enorrme! Ma depos o rai dos jegadorres ficãn todes à babuje e na há mei de marrcá gôles.
O pove vai tode verr os jogues e há uma clác que grrita "VAMES EMBORRA VITÓRRIA!", mas norrmalmente depois só batem do bombe trrês vezes.
Se a mei dum jogue porr acaze óvérr perrada, o prrimeirro a levarr é o arróles. Fica logo arrepêze de terr aberrte a bocã!
- AúA! Apá Sóce!

Em miúdes arranjãn-se amigues nas turrmas do cicle, a quemerr rabeçadinhes e rájás , a jegarr ó begalhe - (MARRALHAS!!) - e ó piã; a brrincárr co bichaninhas e bufas de lobe do Carrnaval. Com dezasseis anes arranjam uma bessiclete a motorr paírr pó liceu. Mais tarrde o pessoal quenhéce-se nos balhes das escolas e já na se deslarrga. As gajinhas começem a temárr a pírrela. Já depois dos trrinta, tudo com grrande cafetêrras e já cáse sen saguentarr denpé, a atrravesárr o Abusrrde e a verr as vistas, como se tivesse a andarr de ferribote, pa trrás e pá frrente, tipo fega, de volta das solteirronas à caça de bêbades. (ajuntãn-se a sorrte grrande e a terrminação)

Lá em Labutes temos inemigues morrtais: os cagalêtes de Sesimbra e os Carraméles de Palmela. São aqueles que dizem a todágente que mórram em Setúbal, cando verrdade são dos arrebáldes. Quando nos encontrrames faz semprre faíscã e há semprre alguém a atiçarr pándarr à mócáda - enhagórra!

Todá gente que lá vai pensa que só se come chôque frrite, carrapaus e sarrdinha.
Sabem o que é uma Esquilhã? Um charre do alte? umas irrozes? uns encharroques? Têm que irr Àalóta!

Apanha-se a caminéte nos Béles, que à noite tá chei de gajinhas enquelhidas de frrio áborrdarr os carres.
Os carres parrem e fiquem ali a empacharr, a discutirr quantes marréis são, porrque são fómícas. O pessoal tem mede de se espatarr, mas nunca desólhã e conduz com cuidade.

A nha terra é a má linda e não há em lade nenhum um ri azul igual ó meu! (e na me venhem com essa estórria de marrgem sul, que nós têmes o nosse prróprrio rio e nã prrecizames do rio de ninguéin parra nos lecalizarrmes!)"

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Setúbal TV

A partir da próxima quinta-feira, será possível ver e ouvir notícias desta cidade e região no sítio da Internet www.setubaltv.com. O dia 15 de Janeiro de 2009 passará a marcar o arranque deste novo projecto na área da comunicação multimédia setubalense: um canal de televisão online.

A toda a equipe da Setubaltv boa sorte.

256º Aniversario do Nascimento de Luísa Todi


No passado dia 9 de Janeiro fez 256 anos que nasceu em Setúbal, Luísa Rosa de Aguiar, conhecida como Luísa Todi, foi a meio-soprano portuguesa mais célebre de todos os tempos.
Nasceu em Setúbal, filha de um professor de música e instrumentista.
Luísa começou pelo teatro musicado aos catorze anos, no Teatro do Conde de Soure, no "Tartufo", de Molière. Com a sua irmã Cecília Rosa cantou em óperas cómicas.
Casou, em 1769, com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado e mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica.
Estreou-se em 1771 na corte portuguesa de D. Maria I e cantou no Porto entre 1772 e 1777, quando partiu para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses.
Em 1778 está em Paris e Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio, tendo assinado um contrato como prima-dona, e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre.
Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris tendo ficado célebre o "duelo" com outra cantora famosa de nome Gertrudes Mara. A crítica e o público dividiu-se.
Convidada, parte com o marido e filhos para a corte de Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a 1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a opera «Pollinia». Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a 1789.
Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mainz, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim.
De 1792 a 1796 encantou os madrilenos novamente.
Em 1793 regressa à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres, numa corte pouco esclarecida como a de D. Maria I.
Luísa Todi tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão.
Em 1799 terminou a sua carreira em Nápoles.
Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801 onde enviuvou em 1803. Viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas em Portugal, pelos exércitos de Napoleão, em 1809.
Viveu em Lisboa de 1811 até ao final da vida, consta que com algumas dificuldades e cega.
Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome a uma das principais artérias da cidade.
No livro de Anton Reicha, "Tratado da Melodia" Luísa Todi foi considerada "A cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "Uma cantora para a eternidade"

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

FELIZ 2009


A todos os visitantes do Blog um FELIZ 2009.


2009 é o presente ano do calendário gregoriano, tendo sido iniciado em uma quinta-feira. Não sendo um ano bissexto, o ano terá 365 dias.


O ano foi designado como:


o
Ano Internacional da Astronomia, pela ONU
o
Ano Internacional das Fibras Naturais, pela ONU
o
Ano Internacional da Reconciliação, segundo a ONU
o ano do
boi, segundo o horóscopo chinês.
o
Ano Internacional da Aprendizagem sobre Direitos Humanos, segundo a ONU
o
Ano Internacional do Gorila, segundo a ONU



2009 noutros calendários


Shaka Samvat 1931-1932

Kali Yuga 5110-5111